segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Sobre o cavaleiro das trevas e a fé cristã...


Esse filme do Batman deu muito o que falar. De fato, é uma obra-prima do cinema atual.
Fiquei perplexo com a atuação do ator que interpretou o Coringa, aliás, esse personagem em muito me lembrou um ser de verdade, mas não de carne e osso: o capeta.

Esse Coringa tem a anarquia correndo nas veias. Ele foi baseado na incrível HQ Piada Mortal. O cara transforma a cidade num verdadeiro caos simplesmente porque é obcecado em destruir o Batman. Ele não está preocupado com qualquer outra coisa, ele assalta o banco, debocha da máfia, queima o dinheiro, golpeia os orgãos do estado, assassina pessoas, enfim, ele avacalha tudo, apenas, para infernizar a vida do Batman.

Ele sabe que o Batman rege suas ações por um código de conduta baseado na justiça, na preservação do ser humano, mas, ele também sabe que o Batman é humano, e por isso corruptível. Então ele começa a desafiar o Batman quanto aos seus valores, sem se importar de tomar uma surra do herói até cair morto. O seu objetivo não é sobreviver, ele perdeu sua vida, a razão própria de existir há tempos, por isso, a única motivação que possuí é detruir o Batman, reduzi-lo a um ser medíocre, que mesmo possuindo boas aspirações decide abrir mão delas para satisfazer suas necessidades, no caso, a de vingança pura e simples.

O Coringa é um ótimo retrato de Satanás: ele se opõem a ordem, ele é cruel, seus planos são engenhosos e espantosos, ele joga sujo, busca atingir o ponto fraco das pessoas. Sua única motivação é a destruição da raça humana. Seus esforços estão dirigidos em exterminá-la, das mais variadas formas. Isso existe desde que a humanidade está debaixo do Sol.
Satanás sabe que perdeu a batalha cósmica quando um dos seus planos aparentemente mais engenhosos conseguiu ser cumprido: o assassinato do Deus encarnado realizado pela humanidade. Mal sabia ele da grande reviravolta que a entrega do Deus homem à morte provocaria no cosmos.

Satanás é um rebelde. Ele se rebelou contra Deus. Homens e mulheres são rebeldes, desde que o relacionamento com Deus foi rompido num jardim. Cabe a cada um de nós num processo misterioso em tomar parte numa dessas duas grandes vertentes do cosmos: a rebelião contra o Deus trino ou a libertadora rendição ao seu governo, o seu invísivel mas real reino.

Que tenhamos a coragem necessária para assurmimos nossas posições no cosmos e caso essa seja de rebelião, que haja sincero arrependimento e rendição ao senhorio de Cristo. Dia após dia.